quarta-feira, 10 de junho de 2015

Sobre nossa necessidade de aprovação


Uma inocente ilusão que adquirimos na nossa infância e que persiste, na maior parte dos casos até a fase adulta, é a "necessidade" de aprovação. Isso faz com que sejamos destratados pela prepotência do outro, por motivos como nossa cultura, condições físicas e socioeconômicas, conhecimento e blábláblá...

O pior é que vamos aceitando isso, como se de fato fossemos inferiores, como se devêssemos ser perfeitos ou ainda, como se estivéssemos o tempo todo sob avaliação. Parece simples, mas é difícil nos darmos conta disso, de tão enraizado que esse irreal objetivo se torna.

Uma conclusão? Vamos continuar nos esforçando, mas que dessa vez seja para superar a nós mesmos. Quanto a estes "aprovadores" que nos fizeram um dia parecermos inferiores, só lamento.
De repente, pode ter acontecido de essas pessoas terem nos deixado algum resquício de tensão em nossos corpos, portanto, se me dão licença, vou ali descarregar chutando e socando meu colchão, porque fazer isso na cara deles irá sujar minhas delicadas mãos, que aliás, essa semana estão magníficas com meu esmalte rosa, rsrs....


Cuidemos nós de nós mesmo e que tudo que esteja em nós sirva para engrandecer nossa alma, o resto a gente joga fora.

Abraços!

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Elaboração do relacionamento que se foi- parte 2: O ponto final.

Como você sugeriu, olhei com carinho para o futuro que poderíamos ter, todas as coisas lindas que sonhamos e não concretizamos, fiquei triste.
Olhei também, inevitavelmente para o passado, não tenho dúvidas do quanto foi bom mas veja só o quanto nós não nos doamos, revi todas as chances que tivemos mas deixamos passar, como passa a água entre os dedos quando não temos intenção de segurá-la. Fiquei angustiada.

Diante de tais vislumbres, para o nosso bem, só restou um ponto final e nele o desejo de amar a mim mesma e querer que você se ame. Nesse ponto final faço jus ao agora de cada dia que não foi vivido intensamente por nós.

Ficaram ótimas lembranças sim, mas apenas lembranças. Já não quero nossas fotos, suas músicas, suas flores... é, flores devem ser dadas principalmente em vida, celebrando o presente, aqui e agora, o prazer na relação. Onde estava tudo isso quando eu mais precisei da sua atenção? Quando vemos que não se tem mais a pessoa ali na mão ai o coração aperta né? Quem já não passou por isso? É comum porém não deixa de ser hipócrita, inaceitável.

Depois que acaba de que adiantam as provas de amor? Insisto, só significam as lembranças mesmo, não resgatam nada,  o que vivemos não foi um rascunho, percebe-se pelo desgaste.  Foi uma ótima experiência e experiências são uma dádiva de quem arrisca, vai lá e vive, ou tenta.
Daqui pra frente, nos resta a lição de viver intensamente cada dia, seja com a gente mesmo ou com os que estão a nossa volta.

Um brinde ao agora! E que saibamos agarrar as oportunidades, antes que seja tarde.
 
 
Abraço queridos ;*

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Elaboração do relacionamento que se foi


"...The stars in the sky don't mean nothing to you
They're just a mirror. I don't wanna talk about it
How you broke my heart" I don't want to talk about it, interpretada por Rod Stewart

 "...As estrelas no céu não significam nada para você, elas são apenas como um espelho. Eu não quero falar sobre isso, de como você partiu meu coração"

Quanto você se permitiu elaborar sobre o que se passou a dois? Se deu um dia? Uma semana? Ou simplesmente atropelou seu sentimento pensando que seria mais fácil? Será que você conseguiu "curtir"(no sentido de sustentar durante um certo tempo o sofrimento, dor, padecimento) essas sensações em você? Exagerou e agora se sente em um poço sem saída?

O coração(sentido físico e figurado, o aperto é lá) fica despedaçado e ao mesmo tempo apertado, pois você incessantemente tenta colá-lo, por orgulho, raiva, insegurança, indignação. Por mais que doa, se dê um tempo, se despedace sim!

Tire esse peso, limpe-se em vez de remendar tudo mal e porcamente, "ui, agora sou coração de pedra!" Não é!!! Seja sincero consigo mesmo, pedra é o caralh#, teu coração tá como dinheiro velho remendado com durex, é pior que o "gato" que seu vizinho fez na luz, é pior que roupa remendada de festa junina, pior que o vaso caído do alto da estante e grudado com durepoxi, bem pior que sujeira embaixo do tapete, é horrível, não presta e ecaaa, é nojento percebe?

Enfie seu orgulho no c#(ou defeque-o de vez! O importante é a ideia de quanto ser orgulhoso é sujo contigo e com os outros), sofra até conseguir se livrar ou ao menos amenizar essa nuvem. Use a balança, o que te maltratou mais? O outro foi contigo indiferente, egoísta... Sinta-se compreendido por si mesmo. Quais foram os erros de vocês? Você perdoou o outro dentro de ti? Se perdoou no outro? Consegue enxergar o relacionamento por inteiro? Ou seu orgulho ainda vai dizer que foi tudo péssimo? Você sabe que não, foi bom sim! Por isso você insistiu, mas se de fato não havia mais possibilidades então aceite que o certo foi terminar.

Por fim, guarde as experiências, aprenda com tudo que viveram e principalmente, respeite o outro e se respeite. Acabou, exija-se continuar inteiro frente a isso.

Pronto, o sol começa a despontar em seu coração, pode sentir? Permita-se!! Agora você pode operar no plano mental e mais pra frente sentimental racionalmente, sim! E pra não "quebrar a cara" saiba dosar(lembre-se que sol é "gostosin" mas queima!) proteja-se sim, mas só o necessário, isso vai garantir um relacionamento saudável à você e te permitir desfrutar outras companhias integramente(de modo integro, inteiro).


E o que seria de nós sem experiências não é?
Grande abraço. ;)


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Seja humildade, pois tu és pó e ao pó reverteres


Quarta-feira de cinzas, começo da quaresma para os católicos, o que eu aprendi dos ensinamentos religiosos nessa época? Que somos pó e independente da sua cruz e do seu jejum você deve manter-se sorrindo e agir normalmente, ninguém precisa saber, seja humilde com quem você encontrar, faça a sua oração em silêncio. Humildade... se pelo menos metade dos cristãos agisse com humildade talvez teríamos um mundo mais humano e acolhedor, infelizmente algumas ações são antagônicas ao que eles realmente pregam.


Humildade também me restou como herança da rua com os amigos e com os esportes, se você quer o seu espaço respeite o espaço do que está ao seu lado, eis a regra da boa convivência.


Na música, seja cantando ou tocando, é preciso ouvir e respeitar o tempo certo para se expressar caso contrário a desarmonia é certa. Esperar a sua vez e respeitar os diversos estilos, cada um tem um motivo para gostar do que gosta e ninguém tem o direito de impor o seu gosto. Ainda nas artes, dança e teatro, um grupo, o necessário é saber os limites como um todo tratar todos como parte de um, seja protagonista ou figurante, ninguém é estrela e sim artista, tem todos o mesmo valor.


E da natureza, do yoga e da sabedoria oriental o básico é nos respeitar para assim respeitar nossos semelhantes e o universo em que vivemos.


Eu tive essas diversas vertentes para me influenciar, a questão é que não importa o que você segue, nem o que você acredita, deseja ou o quanto és narcísico ou egocêntrico, afinal gostar de nós mesmos é essencial, o problema é quando isso atropela o outro. É preciso antes de tudo ser humano, e isso implica saber viver em grupo e pensar socialmente. Ser pó, ser humilde e basta.


Aqui uma música maravilhosa de Oswaldo Montenegro, que em sua simplicidade fala tudo o que necessitamos saber. 



Até logo queridos, muita paz e que a humildade seja nossa guia sempre!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

O que eu quero da vida


Enquanto Toquinho e Vinícius ficam pensando na vida, eu tenho conversado com ela, me pego murmurando: E agora o que a gente faz?

Se ela responde? Claro! Às vezes é difícil mas quando conseguímos esse contato, eu e ela/ela e eu é fabuloso. É aquele momento em que a gente diz chega pra tudo que está ao nosso redor, agora ela sabe que eu a quero aqui ó, correndo por minhas veias e com o olhar fixo na minha alma.

A gente fica assim, se namorando por um tempo, aí ela dá aquela piscada como quem diz:
- Está esperando o que pra vir me tirar pra dançar?
Sorrio, ela sabe que assim eu não resisto, em passo firme e confiante danço no seu ritmo, do seu jeito leve ela flutua e sutilmente eu à acompanho. Medo? Não, é aquele frio na barriga, calor, dois pra lá, dois pra cá e até no desencontro a cadência continua.

Sempre naquela intenção, ou intensão? As duas coisas. Já não é mais preciso palavras, de braços e mãos dadas, eu e minha vida, seguimos e assim não nos deixaremos.

Abraço galera, luz sempre!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Fidelidade

Refletindo sobre isso, como boa cabeça dura que sou, fiquei pensando ontem: Mas o que é mesmo fidelidade? De onde vem esse conceito?

Fidelidade, do latim fidelitas: Atributo de quem é fiel;
Fiel, do latim fidelis: Quem ou o que conserva, mantém ou preserva suas características originais. Perseverante, seguro.

Amplo não? Pois é, dentro dessa amplitude de significados que englobam a física, a escrita, a cultura, a estatística, a informática, o mercado, a política e a religião, resolvi escolher seu significado ao qual estamos mais habituados: o amor entre duas pessoas.

Impossível falar de fidelidade no Brasil sem citar Vinícius de Moraes em seu Soneto de Fidelidade:



Quanto discernimento esse nosso poeta tem quando o assunto é esse. Ser fiel é ser leal, constante, firme nas afeições e nos sentimentos, observar a verdade e ter exatidão. Certo, não é preciso pensar muito sobre isso para lembrar-se logo da palavra confiança, do latim confidere, fidere? Sim, olha a fidelidade aqui novamente. Confiança é a capacidade de prever comportamentos, é transparência e reciprocidade, é o resultado do conhecimento sobre alguém. Interessante como algo que se aplica ao amor e a ele é necessário tenha um significado tão concreto, talvez esteja ai a beleza: a fidelidade concreta, dando estrutura ao amor que é abstrato.

Fidelidade parece ser algo tão distante, tão demodê. Mas se isso tem tanta repercussão deve ser por um motivo bem forte, e eu cheguei a conclusão que de fato tem. Pensando nos relacionamentos atuais, tão superficiais e sem comprometimento, se leva o que deles? Status? Não vale a pena. Já fui infiel em um relacionamento sim, mas não me arrependo, foi uma experiência, mas quando se perde a confiança não se pode reconquistá-la e o resultado disso é o desgaste, e o desgaste acaba com o amor por mais forte que ele  seja.

Ter em quem confiar é crescer desde o começo do relacionamento, em primeiro lugar ser individual, cuidar de si para poder ser com o outro, é poder partilhar, ter quem te espere, se permitir e assim transcender. E ai compensa? Para quem deseja desenvolver-se como ser humano íntegro acredito que sim. E quem já não se riu todo por estar apaixonado por alguém? Quando é verdadeira, uma história de amor pode ser reinventada, inovada, dinâmica sim! É isso que a mantém.

" O Amor 
É como a rosa num jardim 
A gente cuida,a gente olha, 
A gente deixa o sol bater pra crescer, pra crescer 
A rosa do amor tem sempre que crescer 
A rosa do amor não vai despetalar 
Pra quem cuida bem da rosa 
Pra quem sabe cultivar" Gilberto Gil

Sábias palavras. Mas pra quem ainda duvida deixo mais uma de Vinícius, Minha Namorada, que delicadamente fala também desse sentimento.



É isso ai, um abraço para aqueles que como eu acreditam e tem ou desejam ter a fidelidade como aliada,
de uma romântica ai nesse mundão(acho que é influencia do Wando ;) kk) Até mais!



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O começo

Criar o ad infinitum...? Já tinha pensado sim, mas na verdade, meu horóscopo de Janeiro me indicava melhorar meus meios de comunicação, ampliar os conhecimentos tecnológicos. Cá estou, é, em Fevereiro... 
Freud diria que devido à uma fixação na fase anal tenho o costume de reter as coisas e deixá-las sempre para a última hora, mas tá legal né, começo do mês, acho que ainda dá tempo. 
Que Freud nos confunda e os astros nos iluminem.
Namastê!