quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

30 dias de gesso e o Aparelho Psíquico

30 dias de gesso... Freud diria que a fratura foi uma obra do meu Superego agindo sobre o Ego, quiça do Ego sobre o Superego ou ainda uma querela entre os dois. O fato é que o meu Superego faz o tipo cuzão: Não iria sentar e me falar "olha filha é bom tu fazer algo a respeito senão eu terei que tomar providências", que nada, me deu logo um chutão pra faturar de vez o 5° metatarso aqui que já estava fragilizado...

Claro né, "olha filha" só se ele fosse meu pai mesmo pra dizer. Minha mãe mesmo sem saber desse atrito entre os meus elementos do Aparelho Psíquico(já joguei o id aqui no meio) me disse para tomar cuidado.

Aparelho Psíquico não é seu amigo, não senta do seu lado e te dá aquele tapinha nas costas, é mais como um gato: "Tu quer saber de mim? Ora, então me observe, tente imaginar por onde eu andei, o que me fez correr e o que me fez paralisar" Se tu tenta agarrá-lo ele te arranha e se solta, tem que atraí-lo, se ele quiser ele vai até você. Não é à toa que meu gato se chama Sigmund(Freud).

Ok, mais uns dias e já tiro isso que me aprisiona. O demônio do meio dia? (depressão, dementador, enfim) Passou por aqui sim, sentou na beira da minha cama. Eu? Mandei ele se foder. Mentira. Delicadamente pedi-lhe licença e sai, fui ouvir uma música, cantar, tocar, ler, pensar, escrever, pintar, tomar sol, brincar com o cachorro, conversar com alguém... há tanto o que se fazer em casa, sentar na poltrona em dia de domingo não é pra mim.

Aproveitei essa experiência, adiantei algumas coisas, agora só preciso fazer  psicoterapia, kk, o básico né.

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